terça-feira, 15 de outubro de 2013

Línguas ameaçadas juntam-se em Minde

DEBATE
por LusaHojeComentar

Investigadores de todo o mundo vão estar em Minde e em Alcanena entre quinta-feira e sábado para debaterem os estudos, o estado atual e o futuro das línguas minoritárias na Europa.
O evento internacional sobre Línguas Ameaçadas na Europa (ELE 2013 - Endangered Languages in Europe), o primeiro desta natureza realizado no continente europeu, é promovido pelo CIDLeS - Centro Interdisciplinar de Documentação Linguística e Social, com sede em Minde, e promete apresentar mais de setenta comunicações por parte de 90 investigadores oriundos de todos os continentes.
Com um orçamento de 27 mil euros, a iniciativa vai englobar três atividades de cariz científico e sócio cultural, ao longo dos três dias, nomeadamente uma conferência internacional dedicada à reflexão sobre as línguas ameaçadas no continente europeu, a decorrer no Centro de Ciência Viva do Alviela - Carsoscópio, nos dias 17 e 18 de outubro.
Nas noites de sexta-feira e de sábado decorrerá o Festival de Bandas de Línguas Ameaçadas, na Fábrica de Cultura, em Minde, que contará com a presença de seis bandas modernas da Galiza, País Basco, Bretanha e País de Gales, Escócia, Minde e Baviera (Alemanha), com a particularidade de as bandas e artistas convidados interpretarem os temas nas suas línguas nativas.
No dia 19 de outubro, sábado, durante todo o dia, na Fábrica de Cultura em Minde, vai decorrer a Feira das Línguas - um encontro multicultural e multilingue entre investigadores, público em geral e comunidades europeias de línguas minoritárias, e onde 11 comunidades de diferentes partes da Europa apresentarão as suas línguas ao público através de stands e/ou performances culturais.
Em declarações à agência Lusa, Vera Ferreira, linguista e presidente do CIDLeS, disse que o objetivo é estimular um debate interdisciplinar acerca da diversidade linguística na Europa, tendo como ponto de partida as línguas ameaçadas no velho continente, do qual a língua minderica, de Minde, mas também o mirandês e o barranquenho são exemplos em Portugal.
fonte:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3477760

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